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Fim da EIRELI, ascensão da SLU: desvendando as siglas para abrir sua empresa sem sócio no Brasil

Fim da EIRELI, ascensão da SLU: desvendando as siglas para abrir sua empresa sem sócio no Brasil

A extinção da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), em 2021, representou um avanço para quem deseja empreender sozinho. Apesar de oferecer separação entre bens pessoais e empresariais, a exigência de capital social elevado tornava a EIRELI pouco acessível. Com a criação da Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), o empreendedor passou a contar com responsabilidade limitada sem exigência de capital mínimo, o que tornou a formalização mais simples e segura do que em modelos como o MEI e o Empresário Individual (EI), que não oferecem proteção patrimonial.

Além da SLU, é possível optar por outras formas jurídicas. O MEI é ideal para pequenos negócios, com faturamento até R$ 81 mil ao ano e atividades restritas. O EI permite maior faturamento, mas não separa os patrimônios. Já a LTDA tradicional exige ao menos dois sócios e também garante responsabilidade limitada. A classificação como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) depende do faturamento anual e pode ser aplicada a qualquer formato jurídico, influenciando o regime tributário escolhido.

A definição da estrutura ideal depende do tipo de atividade, previsão de receita e necessidade de proteção patrimonial. O apoio de um contador ou especialista é essencial nesse processo. A SLU se consolidou como uma alternativa prática e eficiente para quem quer empreender individualmente, com segurança jurídica e liberdade para atuar em diversos setores.

Fonte: Jornal Contábil